Verdemã
Cobitis paludica
Alimentação – Detritívora bentónica.
Família: Cobitidae.
Espécie Autóctone.
Distribuição Global: Endemismo ibérico. A sua área de distribuição natural abrange as bacias hidrográficas dos rios Ebro, Douro, Tejo, Guadiana, Guadalquivir, Segura, Júcar e outras bacias do Sul. Possivelmente introduzida no rio Minho.
Morfologia: A verdemã é um peixe de pequenas dimensões (inferior a 20 cm) sem escamas ou tão pequenas que só se podem distinguir à lupa. Apresenta um corpo alongado com boca inferior de pequena dimensão e com três pares de barbilhos na região da boca. A barbatana dorsal é pequena, geralmente os machos são menores que as fêmeas, apresentando na base do segundo raio das barbatanas peitorais uma lâmina circular a escama de canastrini.
Nativa: Sim.
Migração: Não.
Longevidade: 4 a 5 anos.
zona de origem
Comprimento: Até 15 cm.
Época de reprodução: maio - junho.
Habitat geral: A verdemã ocorre nas partes médias e baixas dos rios. Esta espécie associa-se a habitats com pouca corrente, pouca profundidade, fundos de areia, gravilha, lodo e pedras e vegetação. Ocorrendo em rios com coberto arbóreo pouco desenvolvido, solos ácidos e com sedimentos (areia). A pluviosidade parece estar associada negativamente com a abundância desta espécie no rio Mira.
Alimentação: A verdemã é considerada como detritívora bentónica, mas alguns autores constataram que se alimenta de larvas de dípteros (quironomídeos, simulídeos e ceratopogonídeos), efemerópteros, ostrácodes, algas unicelulares, cladóceros, moluscos e crustáceos.
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