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As gentes

As gentes

Dos pastores transumantes que sazonalmente atravessavam os seus vaus em demanda de outras paragens, aos pequenos grupos de camponeses e pescadores que limitavam o seu horizonte às cumeadas do vale, todos conheciam o espaço vital dos rios, cada vez mais humanizados por marcas ou sítios onde a memória se foi fixando.

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A pesca

A atividade da pesca deve remontar ao paleolítico, período de que datam os primeiros vestígios de colonização humana junto dos rios, em Portugal.

A pesca no rio constitui-se por uma atividade artesanal que detém várias técnicas, artes e saberes transmitidos entre pais e filhos ao longo de gerações. O seu desenvolvimento, tal como outras atividades tradicionais, deveu-se à necessidade de sobrevivência das comunidades ribeirinhas que souberam aproveitar os peixes do rio, como recurso natural, para a sua alimentação. Com o passar do tempo formaram-se comunidades piscatórias especializadas que comercializavam o pescado por outros produtos que não tinham.

Castelo Branco

(Vila Velha

de Rodão)

Évora

(Alandroal)

Beja (Mértola)

Durante todos estes anos, as artes de pesca utilizadas não variaram muito, não havendo por isso alterações significativas.

No final do século XIX, a colher, o conto, o letrache e, sobretudo, as redes de tresmalho e a tarrafa eram as principais artes usadas no rio, assim como a rede de emalhar ou rede tansa.

Um século depois, em meados dos anos 80, o tresmalho continuava a ser a arte mais utilizada, embora outras artes, como o aparelho de anzol, as armadilhas, o caneiro ou caniço, a redisca ou chalrão, a tela, as nassas o covo, a fisga, a cana de pesca e a rapeta sejam usadas noutras comunidades piscatórias, assim como a levada, o arrasto de vara, arrasto de cintura, arrasto de mão e a própria pesca à mão, sem utensílios, praticada em águas pouco profundas.

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